Arquitetura sem barreiras: o crescimento do design universal na construção 

4 Min Read
Rômulo dos Santos Gonçalves

Com o aumento da conscientização sobre inclusão e acessibilidade, o design universal em construção se torna cada vez mais importante. Segundo Rômulo dos Santos Gonçalves, esse conceito tem como objetivo criar espaços que atendam a todos, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou cognitivas. Continue lendo e descubra como os princípios do design universal podem ser aplicados na construção civil e por que essa abordagem está ganhando destaque.

O que é o design universal e por que ele é tão importante?

O design universal é uma abordagem que busca projetar ambientes acessíveis para todas as pessoas, com e sem deficiência, garantindo que todos possam se beneficiar do espaço de forma autônoma e confortável. Esse conceito, desenvolvido na década de 1990, visa a criação de projetos que promovam a inclusão e a acessibilidade, eliminando barreiras arquitetônicas e facilitando o uso dos ambientes. 

A importância do design universal se reflete na sua capacidade de proporcionar independência e segurança a todos que utilizam o espaço. Como informa Rômulo dos Santos Gonçalves, conhecedor do assunto, em um mundo onde a diversidade é uma realidade, o design universal também representa uma maneira mais inteligente de construir. Ao incluir essas práticas desde o início de um projeto, o setor da construção civil contribui para a criação de cidades mais inclusivas e funcionais para todos os cidadãos.

Quais são os princípios fundamentais do design universal?

O design universal se baseia em sete princípios fundamentais: equidade, flexibilidade, simplicidade, percepção intuitiva, tolerância ao erro, mínimo esforço físico e dimensões adequadas para aproximação e uso. Esses princípios orientam a criação de ambientes acessíveis, oferecendo soluções que facilitam o acesso e o uso para todos. A equidade, por exemplo, busca oferecer as mesmas oportunidades de uso a todas as pessoas.

Rômulo dos Santos Gonçalves
Rômulo dos Santos Gonçalves

Já a simplicidade e a percepção intuitiva asseguram que os elementos sejam fáceis de entender, mesmo para aqueles que nunca estiveram no local antes. Tolerância ao erro e mínimo esforço físico promovem ambientes seguros e acessíveis, reduzindo o risco de acidentes e melhorando a experiência de quem utiliza o espaço. Como evidencia Rômulo dos Santos Gonçalves, esses princípios são essenciais para que o design universal cumpra seu propósito e torne os ambientes mais amigáveis e funcionais.

Como aplicar o design universal na construção civil?

Aplicar o design universal na construção civil exige uma abordagem cuidadosa, que considera as necessidades de acessibilidade desde a fase de planejamento do projeto. Para isso, é importante que os profissionais do setor conheçam e apliquem os princípios do design universal, adaptando o ambiente para que ele seja acessível a todos. Por exemplo, ao projetar uma entrada com rampas ao lado das escadas, permite-se que todos tenham a mesma autonomia, independentemente de suas capacidades físicas.

Além disso, a aplicação do design universal envolve o uso de materiais e elementos que facilitem a movimentação e o conforto. Corrimãos acessíveis, piso antiderrapante, portas amplas e sinalizações visuais e táteis são apenas algumas das medidas que tornam o ambiente mais inclusivo. Conforme expõe Rômulo dos Santos Gonçalves, entendedor do assunto, quando aplicados adequadamente, esses elementos ajudam a construir espaços funcionais, garantindo segurança e autonomia a todos os usuários.

Em resumo, como ressalta Rômulo dos Santos Gonçalves, o design universal em construção é mais do que uma tendência; é uma necessidade para a criação de ambientes realmente inclusivos. Ao adotar os princípios do design universal, a construção civil pode não apenas atender às normas de acessibilidade, mas também construir um futuro mais igualitário para todos. 

Share This Article
Leave a comment