Conforme explica o Dr. Eduardo Boulhosa Nassar, fundador da CSD – Clínica Som Diagnósticos, o diagnóstico por imagem tem se consolidado como um dos pilares mais importantes da medicina contemporânea, permitindo que profissionais de saúde observem de forma precisa e detalhada o estado interno do corpo humano. Com o avanço da tecnologia, as técnicas tradicionais como a ressonância magnética, tomografia e ultrassom estão passando por transformações significativas.
Neste contexto, entenda como o futuro do diagnóstico por imagem promete avanços ainda mais impressionantes, que vão desde a aplicação da inteligência artificial até a redução do impacto da radiação!
Quais são as novas fronteiras da ressonância magnética?
A ressonância magnética (RM) é uma técnica que, ao longo das últimas décadas, tem se mostrado indispensável para o diagnóstico de diversas condições, como lesões cerebrais, articulares e tumores. Como sugere o médico Eduardo Nassar, no futuro, essa tecnologia deverá incorporar novas abordagens, como a ressonância magnética funcional (RMF), que permite mapear a atividade cerebral em tempo real.
Além disso, a ressonância magnética multiparamétrica será fundamental para a detecção precoce de doenças, pois oferece uma visão abrangente de diferentes aspectos do tecido analisado, como o metabolismo celular e a microcirculação. O uso de inteligência artificial aplicada a imagens de ressonância também está revolucionando a leitura de resultados, tornando os diagnósticos mais precisos e menos sujeitos a erros humanos.
Como a tomografia pode evoluir nos próximos anos?
A tomografia computadorizada (TC) é amplamente utilizada para fornecer imagens detalhadas do corpo humano, especialmente para detecção de fraturas, hemorragias internas e câncer. No entanto, de acordo com o Dr. Eduardo Boulhosa Nassar, o futuro da tomografia está nas tomografias de intensidade de contraste muito mais precisas, como a tomografia espectral.
Essa nova técnica utiliza múltiplos feixes de raios-X para identificar, com mais exatidão, a composição dos tecidos e a presença de substâncias como iodo e gadolínio. Ademais, os dispositivos de TC estão cada vez mais sendo integrados com inteligência artificial, permitindo uma análise mais rápida e precisa, e a redução da exposição à radiação, o que é um benefício crucial para pacientes, especialmente os mais vulneráveis.
O que o futuro reserva para o ultrassom?
O ultrassom tem se tornado uma ferramenta diagnóstica muito versátil, amplamente utilizada na obstetrícia, cardiologia e para exames musculoesqueléticos. No futuro, o ultrassom portátil será ainda mais acessível e sofisticado, com a introdução de dispositivos que combinam ultrassom e imagem 3D em tempo real. Outrossim, o desenvolvimento de ultrassons com inteligência artificial permitirá uma maior precisão nos diagnósticos e facilitará o acompanhamento contínuo dos pacientes.
A ultrassonografia com elastografia, por exemplo, já permite avaliar a rigidez dos tecidos, sendo essencial para detectar fibroses hepáticas e doenças cardiovasculares. Segundo o médico Eduardo Nassar, o uso de ultrassom guiado por inteligência artificial irá melhorar a precisão de biópsias e outros procedimentos intervencionistas, possibilitando diagnósticos mais ágeis e seguros.
Em suma, o diagnóstico por imagem está em plena transformação, com avanços que prometem ampliar as possibilidades de diagnósticos precisos, rápidos e menos invasivos. Para o Dr. Eduardo Boulhosa Nassar, as novas fronteiras da ressonância magnética, tomografia e ultrassom não só destacam a importância dessas tecnologias, mas também apontam para o futuro da medicina baseada em imagens, que utiliza inteligência artificial e minimiza os riscos para os pacientes.