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Conheça a história ‘assombrada’ da Praça Chora Menino, localizada no Recife

As pessoas que circulam pelo bairro da Boa Vista, na área central do Recife, podem ficar curiosas com o nome de uma de suas praças. Localizada entre a Rua do Paissandu e a Avenida Lins Petit, a Praça Chora Menino tem suas lendas urbanas.

O local se mistura entre casarões que resistiram ao tempo e pontos comerciais. No entanto, o endereço carrega um passado assombrado, segundo o historiador Pereira da Costa. Ele relata no livro “Folclore Pernambucano” que o logradouro foi palco de uma batalha em 1831.

Em pleno século 19, o Recife passou por uma revolta violenta de soldados insubordinados de baixa patente, período que ficou conhecido como ‘Setembrizada’, pois se deu exatamente no mês de setembro. Na batalha, civis foram pegos no meio do conflito, vitimando também mulheres e crianças.

A lenda conta que as vítimas da disputa foram enterradas em um local conhecido com Sítio Mondengo, onde hoje fica a Praça Chora Menino. Segundo os relatos populares, quem passa tarde da noite pelo local consegue ouvir o choro triste de uma criança morta durante a revolta.

Em alusão a essa história, o local conta com uma estátua em pedra retratando uma mulher com uma criança no colo, feita em 1983 pelo artista José Faustino.

Outro monumento artístico que contribui para os mistérios do local é o painel em cerâmica de Francisco Brennand, que exibe uma frase do jornalista e escritor Nilo Pereira, com os dizeres “esta cidade é mágica, meio bruxa. Enfeitiça, quebranta, tira as forças”.

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